Como será a justiça em 2024?
Entender como será a justiça em 2024, é uma resposta muito complexa, porém é possível afirmar que entraremos cada vez mais no universo da justiça 4.0. Este é um tema muito importante para o setor judiciário, o programa tem sido implantado com apoio de diferentes órgãos do governo e pretende revolucionar a maneira como os processos dessa área são realizados. Para entender mais a fundo a importância desse tema, e como ele pode impactar os profissionais do direito no futuro, leia este artigo até o final.
Você sabe o que é justiça 4.0?
Para entender como será a justiça em 2024, é importante entender primeiro o que significa o termo justiça 4.0. Ele é um conceito que se refere a aplicação de novas tecnologias e inovações no sistema judiciário, visando torná-lo mais eficiente, eficaz e acessível. Entre suas principais características estão a digitalização de processos, o uso da inteligência artificial e a integração das informações entre os diversos órgãos do judiciário.
Esta iniciativa é uma parceria entre o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Conselho da Justiça Federal (CJF) visando desenvolver soluções tecnológicas para acelerar a transformação digital do Poder Judiciário brasileiro, ela conta com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Como deve ser implementada a justiça em 2024?
Para apoiar a implementação da justiça 4.0 nos tribunais de justiça de todo país, o CNJ vem influenciando a realização de comitivas e reuniões, destacando o investimento em tecnologia dos últimos anos no setor.
Figuras importantes como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ Luiz Roberto Barroso, vem falando sobre a importância de aderir aos sistemas digitais nos tribunais de todo país, pois “acredita ser imprescindível a adesão dos Tribunais para a integração entre os sistemas, para tornar a Justiça mais ágil e eficiente”.
Além disso, ciclos de visita são realizadas pelo CNJ para orientar, identificar obstáculos e auxiliar na implementação e integração plena da plataforma digital do poder judiciário PDPJ e soluções no âmbito do programa justiça 4.0
O PDPJ tem a ideia de criar um sistema único de consulta para todo o Brasil. Mas para isso é indispensável a colaboração de todos os tribunais do país. Ele permitirá a convivência de várias soluções existentes, de forma que os usuários tenham a experiência de conseguir qualquer informação processual em um sistema nacional único.
Além desse sistema, a implementação compreende a necessidade da:
Criação dos núcleos de justiça 4.0, unidades jurisdicionais especializadas em matéria específica, que atuam de forma remota e totalmente digital;
Instalação de Pontos de Inclusão Digital (PID), espaços físicos equipados com computadores, internet e outros recursos tecnológicos, que visam promover o acesso à tecnologia e à informação para a população;
Atualização dos equipamentos de informática e ampliação do uso das soluções desenvolvidas pelo programa de justiça 4.0.
Para o sucesso dessa operação, também é necessário que os 90 tribunais brasileiros continuem alimentando de forma ágil a plataforma Codex, que centraliza as informações e atua como extrator de dados.
Quais as dificuldades para implementar a justiça 4.0?
Ainda existem barreiras para total implementação da justiça 4.0 no Brasil, entre elas podemos citar:
Infraestrutura: O Poder Judiciário brasileiro é um órgão descentralizado, com mais de 10 mil unidades judiciais espalhadas por todo o país. Isso dificulta a implementação de tecnologias e inovações em escala nacional, pois requer investimentos em infraestrutura tecnológica e logística, além de uma coordenação centralizada.
Recursos humanos: A falta de recursos humanos qualificados é uma das principais barreiras para a implementação da justiça 4.0. Os profissionais do judiciário precisam ser capacitados para o uso de novas tecnologias e inovações, o que requer investimentos em programas de treinamento e educação.
Tradicionalismo: O Poder Judiciário brasileiro é um órgão tradicional, com uma cultura que pode ser resistente à mudança. Isso dificulta a aceitação de novas tecnologias e inovações, pois requer uma mudança de mentalidade e de práticas.
O futuro da justiça 4.0
O Programa Justiça 4.0 é uma iniciativa importante que visa a promover a transformação digital do Poder Judiciário brasileiro. A implementação do programa poderá contribuir para tornar a Justiça brasileira mais eficiente, eficaz e acessível.
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