A importância da identificação de conexões ocultas entre empresas

Empreender no Brasil é um desafio em todas as áreas. Quando falamos sobre conexões societárias, é importante prestar atenção a todos os detalhes. Isso ajuda a reduzir os riscos para os seus negócios. Neste artigo, entenderemos a importância da identificação de conexões ocultas entre empresas e como pode causar danos expressivos às entidades. Atualmente, há muitos métodos de investigação patrimonial e corporativa. Esses métodos ajudam a avaliar e encontrar dados importantes sobre pessoas e empresas. Quando você está no papel de empresário, seja dono ou sócio, é crucial tomar certos cuidados para que o seu investimento e o seu negócio continuem em constante crescimento e, claro, com idoneidade e consolidação no mercado. Algumas dessas ações são: Criar um código de ética e conduta: defina a missão, a visão e os valores da sua empresa. É importante deixar claro a intenção e o propósito da entidade. Assim, todos os colaboradores podem se integrar às condutas. Isso também terá um impacto positivo no mercado. Implementar processos de conformidade: ter um bom processo de Compliance garante a segurança da sua empresa. Assim, você evita riscos e conexões perigosas. Isso inclui sócios, colaboradores, clientes e fornecedores. O objetivo é prevenir fraudes, por exemplo. Investir em ferramentas de tecnologia de dados: atualmente, existem diversas maneiras de unir o seu trabalho à tecnologia e à inteligência artificial. E é nesse momento que entramos no ponto chave deste artigo. Com algumas pesquisas na internet, é possível conferir dezenas de casos de empresas que por falta de conduta, ações como as mencionadas acima, ou por associações com pessoas e empresas sem a devida investigação tiveram perdas irreparáveis financeiras, jurídicas e sociais, por exemplo. Inteligência de dados na segurança das empresas Ao longo dos últimos anos, a inteligência artificial cresceu expressivamente. Segundo dados da CNN Brasil, só no País o crescimento foi 475% nos últimos 12 meses. Hoje ela é aplicável a todos os âmbitos, de diferentes maneiras e para os mais variados fins. E para que a inteligência de dados seja eficiente nas empresas e nos negócios é preciso contar com especialistas. É essencial e importante se dedicar e estudar. Há sinais de que o crescimento será cada vez maior e mais necessário no dia a dia. Agora, vamos falar sobre recuperação de crédito e análise de risco. O mercado jurídico e financeiro também foi impactado pela inteligência de dados. Quando falamos em execução judicial, quais os passos vêm a sua cabeça? Busca por bens, ativos e passivos envolve pesquisas em muitos bancos de dados. Esses processos podem ser lentos e levar anos para recuperar os valores devidos. O SONAR como aliado de sucesso Como o próprio nome já diz, o SONAR é uma plataforma que promove uma busca completa dos seus investigados. O Mapa de Relacionamentos é um dos 11 módulos do SONAR. Esse sistema foi criado por especialistas da LEME. O objetivo é mostrar todas as conexões familiares e societárias da pessoa ou empresa que você está pesquisando. Com poucos cliques e com uma estrutura criada instantaneamente, você identifica: Grupos econômicos Holdings patrimoniais Relações familiares e societárias Status das empresas CNAEs, endereços, telefones Destaque para o Mapa de Calor que mostra as regiões de maior atuação, essencial para “abrir o leque” durante as investigações em processos judiciais. Lugares onde antes você não procuraria, podem ser a chave na ocultação de bens e patrimônios, importantes nos seus processos de execução. Além disso, o Mapa de Relacionamentos é fundamental para instituições financeiras, escritórios de advocacia, pois a análise de dados que o módulo proporciona tomadas de decisões precisas e eficazes com um panorama automatizado. Em resumo, a identificação de conexões ocultas de empresas evita não só riscos ao seu negócio, mas identifica fraudes, encontra bens, ativos, passivos, cruciais para a resolução dos processos. Para saber todos os detalhes sobre o SONAR e sobre o Mapa de Relacionamentos, fale com os nossos especialistas. Texto por: Aléxia Lopes
Fraudes financeiras: estratégias e ferramentas essenciais

Com o crescimento das transações digitais e a sofisticação dos métodos de ataque, torna-se essencial adotar estratégias eficazes e ferramentas avançadas para identificar e prevenir esses crimes. Neste artigo, vamos abordar a identificação de fraudes financeiras: estratégias e ferramentas essenciais para driblar esse cenário. Vamos entender primeiro o que são fraudes Fraudes financeiras são atividades ilegais realizadas com o objetivo de obter ganhos financeiros de forma ilícita. Elas podem ocorrer em diversos contextos, incluindo bancos, seguradoras, comércio eletrônico e até mesmo em pequenas empresas. As fraudes podem variar desde falsificação de documentos e identidade até esquemas complexos de lavagem de dinheiro. Com a crescente digitalização dos serviços financeiros, os fraudadores encontram novas maneiras de atacar, utilizando tecnologias como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (ML) e deep fakes. Dessa forma, a necessidade de se proteger contra esses crimes cresce na mesma proporção. Estratégias para Identificação de Fraudes Financeiras Para identificar fraudes financeiras, é essencial contar com uma combinação de tecnologias, boas práticas e monitoramento contínuo. A seguir, exploramos algumas das estratégias mais eficazes para a prevenção e identificação de fraudes. 1. Monitoramento contínuo de transações Uma das principais estratégias na identificação de fraudes é o monitoramento contínuo de transações. Isso envolve a análise em tempo real de atividades financeiras, a fim de detectar padrões suspeitos ou anomalias que possam indicar fraudes. Algoritmos de aprendizado de máquina são frequentemente usados para aprimorar essa detecção, pois podem identificar padrões sutis que humanos não conseguiriam observar. 2. Implementação de Inteligência de dados e Machine Learning A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (ML) revolucionaram a identificação de fraudes financeiras. Esses sistemas podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real, detectando padrões e comportamentos fraudulentos. A IA também aprende com os erros. 3. Autenticação multifator A autenticação multifator é uma técnica de segurança que exige que os usuários forneçam várias formas de identificação antes de acessar suas contas. A combinação de algo que o usuário sabe (senha), algo que ele tem (um dispositivo móvel) e algo que ele é (biometria) torna muito mais difícil para fraudadores acessarem contas sem permissão. Essa estratégia reduz significativamente o risco de fraudes associadas a roubo de identidade. 4. Análise Comportamental A análise comportamental baseia-se no comportamento do usuário para identificar possíveis fraudes. Comportamentos atípicos, como acessos a contas em horários incomuns ou compras em locais geograficamente distantes, podem ser sinais de alerta. O uso de inteligência artificial permite que esses comportamentos sejam monitorados e analisados automaticamente, acionando alertas em casos de suspeita. 5. Implementação de Inteligência Artificial e Machine Learning A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (ML) revolucionaram a identificação de fraudes financeiras. Esses sistemas podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real, detectando padrões e comportamentos fraudulentos. A IA também aprende com os erros e ajusta seus algoritmos para melhorar continuamente suas capacidades de detecção. 6. Auditorias Internas e Conformidade com Regulamentações Realizar auditorias internas regularmente é uma estratégia crucial para identificar fraudes financeiras. Elas ajudam a garantir que todas as operações estão em conformidade com as regulamentações locais e internacionais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa. Além disso, as auditorias revelam possíveis lacunas nos sistemas de segurança, permitindo que ações corretivas sejam tomadas. Ferramentas Essenciais na Identificação de Fraudes Financeiras Além das estratégias mencionadas, várias ferramentas especializadas são usadas para auxiliar na identificação e prevenção de fraudes. O SONAR, a plataforma de busca de ativos e análise de risco mais completa do mercado, você identifica centenas de possibilidades nos seus processos de execução, recuperação de crédito, compliance, background check e due diligence. São 11 módulos integrados onde você tem acesso a centena de fontes de dados consolidadas, com cruzamento inteligente e estratégico de informações, essenciais para as suas tomadas de decisões. Fale com os nossos especialistas e saiba como tornar o SONAR o seu principal aliado. Identificar fraudes vai muito além de segurança, envolve a sua empresa como um todo, as suas transações e o seu crescimento. Texto por: Aléxia Lopes
Ativos Digitais em recuperações judiciais

Na última década, a sociedade como um todo se mostra cada vez mais conectada e antenada ao mundo online. A cada dia que passa, novos aplicativos, meios de pagamento, redes sociais e facilitadores são criados e atualizados, proporcionando ao usuário uma imersão total ao digital. Entenda agora sobre os ativos digitais e como podem ser utilizados em recuperações judiciais. Diante deste cenário, muitos bens que antes eram considerados “passatempo” se tornaram valiosos, do ponto de vista social, mas também monetário; isso sem falar das criptomoedas, criadas para figurarem como uma alternativa aos métodos tradicionais de capital. Mas o que são ativos digitais e qual sua importância na recuperação de ativos? Ativos digitais, em um sentido amplo, podem ser considerados aqueles bens intangíveis fisicamente, que possuem valor muitas vezes significativo, existindo apenas de forma online, ou seja, não é algo que possamos tocar; os ativos digitais podem ser divididos em algumas categorias, vejamos: Redes sociais: nos últimos tempos, várias pessoas têm se destacado e usado suas redes sociais para engajar seu público, e também para auferir valores, decorrentes de publicidade. Por exemplo, um digital influencer que possuí milhões de seguidores em suas redes sociais utilizara desse engajamento para cobrar por publicidades. Em decorrência disso, sua rede social passa a ser um verdadeiro bem valioso, muitas vezes cabendo-lhe o papel de fonte de renda. Canais do Youtube: outro ativo digital presente no nosso dia-a-dia são os canais do Youtube. Muitos proprietários de canais acabam auferindo grandes quantias referentes a visualizações de vídeos, sendo uma fonte de sustento de diversos youtubers, como são chamados. Plataformas de streaming: seguindo a mesma linha dos canais de Youtube, plataformas de streaming musicais, como o Spotify, Deezer, Apple Music acabam gerando lucro aos artistas que alocam suas produções e disponibilizam para os assinantes dos respectivos serviços. Assim, conforme certa quantidade de “plays” que as músicas possuem, um valor é destinado ao artista. Criptomoedas: outro segmento pertencente aos ativos digitais diz respeito às criptomoedas. Algumas das principais e mais conhecidas criptomoedas disponíveis no mercado atual são a Bitcoin e Ethereum, que visam ser uma alternativa às moedas tradicionais. Em vez do dinheiro físico, trocado e transportado, os pagamentos realizados através de criptomoedas existem como valores digitais em um banco de dados online, que documenta as transações específicas. O marco regulatório das criptomoedas no Brasil se deu com a Lei 14.478 de 2022, definindo que as prestadoras de serviços somente poderão funcionar no Brasil mediante autorização do Banco Central, sendo as atividades elencadas como a oferta direta, intermediação e a custódia de criptoativos. Penhora de ativos digitais: desafios e perspectiva Levando em consideração o ordenamento jurídico brasileiro, a legislação referente à possibilidade de penhora de ativos digitais mostra-se embrionária, sendo sua base observada a partir de jurisprudência dos Tribunais. Por exemplo, o Projeto de Lei nº 1.600/2022 visa adicionar o inciso XIV ao artigo 835 do Código de Processo Civil, trazendo os criptoativos como passíveis de penhora, seguindo a ordem do certame legal. Algumas decisões deferindo a penhora de criptoativos estão baseadas principalmente no artigo 139, inciso IV do Código de Processo Civil, que incumbe ao juízo determinar todas as medidas coercitivas ou sub-rogatórias necessárias para a efetivação da decisão judicial, ou seja, não limita o julgador à taxatividade legal, mas sim possibilita um leque de ações a serem tomadas. Em decisão recente, proferida nos autos 0002560-30.2022.8.26.0361 da 2ª Vara Cível de de Mogi das Cruzes-SP, o juízo determinou penhora de ganhos de canal de youtuber para quitar dívida, em decorrência da falta de outros bens passíveis de empenho, indo ao encontro da previsão legal supracitada. Em outra decisão famosa, datada de janeiro de 2022, o cantor Belo teve sua renda de streaming penhorada, em um valor aproximado de R$ 870.000,00, em decorrência de dívidas adquiridas. Deste modo, verifica-se que ainda não há previsão legal robusta, capaz de determinar quais ativos digitais podem ser penhorados ou não, cabendo aos julgadores, na análise do caso concreto, verificar a pertinência e possibilidade de tal medida. Portanto, a jurisprudência pátria é fundamental e pode ser usada como precedente. Como identificar ativos digitais Os serviços de Investigação Patrimonial disponibilizados pela LEME Inteligência Forense podem ser a chave para a possível localização de ativos digitais. Com uma equipe especialista e capacitada, é realizada uma investigação completa, no intuito de localizar bens em nome dos devedores e pessoas relacionadas. Assim, você terá a oportunidade de tornar as suas buscas e processos mais robustos, com informações consolidadas com delineamento detalhado sobre os ativos digitais e como eles podem ser penhorados e direcionados ao credor. Principalmente se, por meio desses ativos digitais do investigado, esteja ainda gerando lucros. Baixe nosso material exclusivo sobre Como ser mais eficiente ao realizar busca de ativos Texto por: Antony D’Agostin
Divórcio simulado e a blindagem patrimonial

Quando falamos em blindagem patrimonial, podemos não nos atentar às diversas técnicas que devedores utilizam para proteger seus bens. Entenda agora nesse artigo detalhes sobre o divórcio simulado e a blindagem patrimonial como uma dessas estratégias. Durante o divórcio entendemos que há divisão de bens na maioria dos regimes de casamento. E para casos onde devedores identificam a necessidade de blindar, de “esconder” seus bens por meio do cônjuge, pode ser feito o divórcio simulado. Uma fraude perante a Justiça e que pode ser identificado de algumas maneiras. Vale ressaltar que além da fraude identificada, o ato pode também ser autuado criminalmente e gerar processos ainda mais complexos. Essa estratégia também pode ser facilmente utilizada porque não é necessário fundamentá-la diante da justiça. As partes podem simplesmente indicar a decisão e a divisão dos bens virá em seguida também sem a necessidade de questionamento das autoridades. Como é feito o divórcio simulado e a blindagem patrimonial Como vimos anteriormente, o divórcio simulado é o ato de forjar a separação com divisão de bens com o cônjuge para que eles não sejam bloqueados pela Justiça. Ou ainda, para que não entrem em processos a fim de cumprir com dívidas, entre outras situações. Essa ação pode ser feita judicial ou extrajudicialmente e de maneira consensual, mas ainda há casos em que a outra parte não tem pleno conhecimento da situação e pode ser envolvida sem seu consentimento direto. O processo do divórcio é feito normalmente, como se a separação entre o casal realmente estivesse acontecendo. E é nesse momento que acontece a partilha dos bens. Dentre eles estão: carros, joias, móveis, imóveis, embarcações como jetskis, aviões, tudo o que puder ser transferido. As partes assinam os papéis e depois ainda encontram estratégias de manter aquela separação de fachada o mais verdadeira possível. Os bens podem ser transferidos também aos filhos, quando houver. E aqui é importante ressaltar que a blindagem patrimonial com divórcio simulado pode acontecer também quando há filhos fora do casamento a fim de que essa pessoa perca os seus direitos diante do seu patrimônio. Como identificar o divórcio simulado Essa ação pode ser identificada por meio de investigação patrimonial. Com acesso a certidões, dados, informações e documentos comprobatórios você consegue reunir todos os indícios de que essas ações são fraudulentas e tomar decisões a fim de recuperar esses bens em caso de recuperação e execução judicial, por exemplo. Além disso, como meio de identificação, pode-se fazer a análise de processos em que os simuladores estejam envolvidos e confrontar dados básicos como endereços de residência, comprovantes de pagamentos de custas judiciais e, até mesmo, um levantamento por meio das redes sociais das partes e de familiares próximos ao então casal. Atos que podem e vão desmascarar a fraude realizada. Quais as consequências de realizar um divórcio simulado Só o fato de tentar esconder esses bens das situações acima, o divórcio simulado implica em alguns fatores. Violar o direito sucessório de herdeiros Por se tratar de negócio jurídico celebrado mediante a intenção de lesar terceiros, pode ser considerado nulo de pleno direito Como debatemos acima, essa é uma das práticas mais utilizadas por ser um procedimento fácil e comum de se fazer, seja em cartório ou via justiça, e que não será contestado em nenhum desses momentos. Por isso, torna-se um processo mais minucioso de descobrir por ser um processo legal. Mas o que se faz após o divórcio é que entra como ilegalidade e assim será caracterizado como divórcio simulado. Passo a passo para identificar fraudes e recuperar ativos Atualmente existem estratégias e ferramentas que podem ser o facilitador nesses processos. Vale ressaltar que identificar esses bens e o que foi feito deles através do objetivo de blindagem pode ser muito difícil sem as técnicas ideais e assertivas. Pensando nisso, a LEME Inteligência Forense desenvolveu uma plataforma de busca de ativos completa. Com 11 módulos integrados, você consegue identificar bens, ativos, passivos, dados e informações emitidas em relatórios completos que te direcionarão nas tomadas de decisão. Uma investigação patrimonial completa que te trará relatórios detalhados sobre os buscados, a fim de desvendar essas ações de maneira eficaz. Dentre esses módulos, destacamos o Mapa de Relacionamentos, que traz informações de relações familiares e societárias, status da empresa, CNAEs, razão e capital social e um Mapa de Calor. Essa funcionalidade mostra as principais áreas de atuação do buscado, com endereços, telefones e pessoas envolvidas. Ideal também para identificar Holdings Patrimoniais e Grupos Econômicos. Quer saber todos os detalhes. Fale com os nossos especialistas, conheça o SONAR e saiba como ser mais eficaz nas suas buscas de ativos. Texto por: Aléxia Lopes
Tipos de Patrimônio: identificação e penhora

Entender os diferentes tipos de patrimônio e como eles podem ser penhorados é essencial para uma administração financeira eficaz e para a proteção de seus interesses como credor. Neste artigo, exploramos o conceito de patrimônio e detalhamos como a penhora pode afetar diferentes categorias de bens. Patrimônio refere-se a todos os bens, direitos e deveres de uma pessoa ou entidade com valor econômico. Identificar e gerenciar o patrimônio de maneira eficaz é crucial para uma boa administração financeira, e para evitar possíveis riscos legais, como penhoras devido a dívidas. A penhora é um processo legal utilizado para garantir o cumprimento de uma obrigação financeira por meio da apreensão de bens do devedor. Esse mecanismo é comum em casos de inadimplência, onde o credor busca assegurar o pagamento de uma dívida. Os diferentes tipos de patrimônio e como a penhora pode impactá-los: Patrimônio Imobiliário São todos os bens imóveis, como terrenos, casas, apartamentos e prédios comerciais. Esses bens podem ser penhorados em casos de dívidas significativas, com exceções como a proteção do bem de família, destinado à moradia. Patrimônio Financeiro Engloba ativos financeiros, como contas bancárias, investimentos em ações, títulos de renda fixa e outros instrumentos financeiros. Esses ativos podem ser facilmente penhorados em processos judiciais, e a penhora pode ocorrer diretamente nas contas bancárias ou sobre os investimentos. Patrimônio Mobiliário Refere-se aos bens móveis, que podem ser tangíveis, como veículos e equipamentos, ou intangíveis, como direitos autorais e patentes. Bens móveis também podem ser penhorados em caso de dívida, mas a legislação pode estabelecer limites quanto ao tipo e valor desses bens que podem ser afetados. Patrimônio Intangível Os bens intangíveis são aqueles que não possuem uma forma física, mas têm valor econômico, como marcas, direitos de imagem, franquias e softwares. Embora os bens intangíveis não possam ser penhorados da mesma forma que os bens físicos, podem ser usados como garantia em alguns tipos de financiamentos ou acordos comerciais. Patrimônio Pessoal Inclui bens de uso pessoal, como roupas, joias e objetos com valor sentimental. Normalmente, esses itens não são alvo de penhora, mas em situações extremas, itens de valor significativo podem ser considerados. Cada categoria de patrimônio — seja imobiliário, financeiro, mobiliário, intangível ou pessoal — possui características distintas e é impactada pela penhora de maneiras específicas. Conhecer essas nuances não apenas ajuda a prevenir surpresas em situações de inadimplência, mas também permite uma abordagem mais estratégica na recuperação de dívidas. Manter-se informado sobre as leis e regulamentações aplicáveis a cada tipo de bem é crucial para garantir que as ações sejam legítimas e eficazes. E para te auxiliar nesse processo é importante que você tenha em mãos mais do que estratégias de localização e identificação desses patrimônios. A LEME Forense é sua principal aliada e vamos te mostrar como. Com uma metodologia própria, alta tecnologia, cruzamento inteligente de dados e 11 módulos integrados você terá em mãos uma plataforma completa, com emissão de relatórios, indícios e certidões para enriquecer os seus processos de execução judicial. Com o E-Book 9 Tipos de Pesquisas Patrimoniais desenvolvido pelos especialistas da LEME você terá um guia completo que pode ser eficaz nos seus processos e tomadas de decisões. E melhor, você pode fazer o download gratuito. Basta clicar na imagem abaixo. Texto por: Emanuelle Goularte
Background Check: etapas e importância

A prevenção de inadimplência e a recuperação de ativos são cruciais para empresas de todos os setores. Uma das ferramentas mais eficazes para reduzir esses riscos é o Background Check, ou verificação de antecedentes, que ajuda a identificar possíveis problemas antes que eles se tornem grandes prejuízos. Neste artigo, vamos explorar o Background Check: etapas e importância desse recurso na proteção financeira das empresas. O que é Background Check? O Background Check é um processo de investigação que coleta informações detalhadas sobre a história e o comportamento de uma pessoa ou empresa. No contexto da prevenção de inadimplentes e recuperação de ativos, o objetivo é avaliar a confiabilidade e a solidez financeira de clientes, parceiros ou funcionários antes de fechar um contrato, conceder crédito ou realizar qualquer transação significativa. Como prevenir a inadimplência com o Background Check Prevenir inadimplência é sempre melhor do que lidar com as consequências de não pagamento. Confira algumas razões pelas quais o background check é essencial nessa fase. Avaliação de risco Ao analisar o histórico de crédito e outros aspectos financeiros de um potencial cliente ou parceiro, as empresas podem avaliar o risco de inadimplência, permitindo decisões informadas sobre a concessão de crédito ou a realização de contratos. Mitigação de riscos jurídicos Entender o histórico legal de uma pessoa ou empresa pode revelar processos em andamento ou pendências judiciais, que são sinais de alerta importantes. Isso ajuda a evitar compromissos com partes que podem não cumprir suas obrigações. Construção de relacionamentos saudáveis Realizar um Background Check demonstra um compromisso com a transparência e a segurança. Clientes e parceiros confiáveis valorizam esse cuidado, fortalecendo os relacionamentos comerciais a longo prazo. É possível recuperar ativos com estratégias de Background Check? Via de regra, o Background Check é uma medida preventiva a eventuais riscos que a companhia esteja exposta. Ele até pode auxiliar na busca de bens em momento posterior, mas não é o seu principal objetivo. Nesse caso, o ideal é aplicar a Due Diligence por trazer a análise dos riscos de maneira mais profunda, como o direcionamento ideal para os especialistas em Compliance, auxiliando diretamente na tomada de decisões. Recuperar ativos de devedores inadimplentes pode ser uma tarefa complexa e demorada. No entanto, com um background check bem estruturado, as chances de sucesso aumentam significativamente, pois esse processo permite que as empresas identifiquem propriedades e recursos, avaliem a capacidade de pagamento e evitem fraudes. Entenda melhor a seguir. Identificação de propriedades e recursos Saber onde estão os ativos de um devedor, como imóveis, veículos ou contas bancárias, é fundamental para a recuperação eficaz. O background check ajuda a rastrear esses bens, fornecendo uma visão clara do que pode ser recuperado. Avaliação da capacidade de pagamento Além de identificar ativos, é preciso entender a situação financeira do devedor. O background check revela informações sobre dívidas existentes, histórico de crédito e quaisquer outros fatores que possam impactar a capacidade de pagamento. Detecção de fraudes O background check ajuda a detectar sinais de fraude, como a tentativa de ocultar bens ou transferências suspeitas, que podem complicar ou inviabilizar a recuperação de ativos. Etapas de um background check eficaz Para um background eficaz, é importante seguir algumas etapas. 1) Coleta de informações: a primeira etapa é reunir todos os dados relevantes sobre a pessoa ou empresa em questão. Isso inclui documentos públicos, histórico de crédito, registros judiciais, referências comerciais e outras fontes confiáveis. 2) Análise e verificação: com os dados em mãos, a próxima etapa é analisar as informações e verificar sua autenticidade por meio do contato direto com instituições financeiras, análise de documentos oficiais e até entrevistas com terceiros. 3) Relatório de conclusão: após a análise, é gerado um relatório detalhado que resume os achados e fornece uma avaliação do risco associado à pessoa ou empresa investigada. Esse relatório serve como base para decisões futuras. 4) Monitoramento contínuo: em alguns casos, o background check não é um processo único. Para evitar surpresas, é recomendável o monitoramento contínuo das partes envolvidas, especialmente em relações de longo prazo ou contratos significativos. Em um ambiente de negócios em que a prevenção de inadimplentes e a recuperação de ativos são essenciais para a saúde financeira, o Background Check surge como uma ferramenta indispensável. Como vimos, ele ajuda a evitar perdas financeiras, fortalece a segurança nas transações e contribui para a construção de parcerias mais confiáveis e duradouras. Investir em um processo de verificação de antecedentes detalhado e contínuo é uma das melhores estratégias que uma empresa pode adotar para proteger seus interesses e garantir seu sucesso a longo prazo. O SONAR como uma ferramenta de Background Check O SONAR é uma plataforma de busca de ativos da LEME que reúne inteligência de dados e metodologia própria para que você alcance os melhores resultados com os seus processos. Com o Relatório de Integridade, um dos 11 módulos integrados da plataforma, você emite relatórios completos que te direcionam para as tomadas de decisão, principalmente em investigações corporativas. Conheça todos os detalhes em www.lemeforense.com.br. Fale com os nossos especialistas! Texto por: Lucas Gomes
Existem eventos estratégicos além dos Congressos Jurídicos

A participação de pessoas advogadas em feiras e congressos de tecnologia jurídica é uma estratégia fundamental para a construção de autoridade profissional e para o desenvolvimento de uma carreira sólida e relevante no mercado de atuação. Entenda agora neste artigo que existem eventos estratégicos além dos Congressos Jurídicos. Com o avanço acelerado da tecnologia e a crescente digitalização de processos, estar antenado às inovações se tornou uma necessidade imperativa para quem quer se destacar na advocacia. Mas veja, não falamos sobre estar em eventos, mas em participar! Participar de eventos e feiras de tecnologia jurídica é olhar além dos eventos propriamente jurídicos, conhecer novas ferramentas, realizar networking e, principalmente, adequar seus processos e procedimentos internos para gerar maior volume de produtividade, engajamento e cuidado com a saúde da equipe. Sim, tecnologia está diretamente envolvida com produtividade e gestão de pessoas e processos. Claro, os congressos das áreas de atuação e disciplinas jurídicas são importantes, mas este é o caminho óbvio a percorrer. Inclusive, é onde está a sua concorrência direta e as parceiras habituais. Então, como participar efetivamente de um evento de tecnologia jurídica? Unimos as expertises dos nossos parceiros Elaine Pedroso, Fabiano Marchiorato Portugal e Giovanna Soares para te ajudar nesta participação com mais eficiência. 1. Esteja Confortável Não é para você deixar de lado seu estilo pessoal, mas adequá-lo a uma longa caminhada. Nas feiras e congressos você passará o dia caminhando por estandes e ambientes menos formais. Vale a pena investir em roupas e sapatos confortáveis, que não te impeçam de aproveitar tudo. 2. Tenha a mente aberta a mudanças e novas experiências. Chega daquele papo de eu sempre usei X e deu certo! Também acendiam fogo batendo duas pedras! Não é porque funciona que seja a melhor opção. Ouça sobre os sistemas e ferramentas, entenda como pode ser útil a você e seu escritório, pense em compartilhar essa utilidade com sua equipe e colher as impressões. A zona de conforto em manter aquilo que sempre usou nem sempre é a melhor alternativa. 3. Tenha em mente ao menos 4 melhorias de que você precisa conhecer para aumentar a produtividade da sua advocacia. Perceber que sempre há fluxos a serem melhorados permite que você busque alternativas viáveis, e tendo em mente quais as melhorias necessárias, te oportuniza mais foco no que procurar. 4. Mostre a sua participação em tempo real Enquanto outras pessoas estão correndo atrás de prazos, você está buscando a melhoria da sua Advocacia. Mostre nas redes sociais que está participando do evento e cresça a sua autoridade profissional atrelando a ideia de flexibilidade, inovação e produtividade. Marque as empresas que tenha relacionamento e ganhe com o engajamento do compartilhamento e aumento da sua área de visibilidade. 5. Aproveite para expandir sua rede de contatos Networking é um dos principais benefícios de participar de eventos de tecnologia jurídica. Aproveite as oportunidades para conhecer novas pessoas, trocar experiências e estabelecer parcerias. A diversidade de participantes nesses eventos pode abrir portas para colaborações inesperadas e inovadoras, além de proporcionar insights valiosos que você pode não encontrar em eventos exclusivamente jurídicos. 6. Participe ativamente das palestras e workshops Muitos eventos de tecnologia jurídica oferecem palestras, workshops e painéis de discussão. Essas são oportunidades únicas para aprofundar seus conhecimentos e aprender diretamente com especialistas do mercado. Faça perguntas, participe das discussões e anote ideias que possam ser aplicadas na sua prática diária. O engajamento ativo ajuda a fixar o aprendizado e a gerar novas ideias. 7. Aproveite as demonstrações práticas Eventos de tecnologia jurídica geralmente oferecem demonstrações ao vivo de novos produtos e soluções. Aproveite esses momentos para testar as ferramentas e avaliar como elas podem ser implementadas no seu escritório. Interaja com os representantes das empresas e peça para ver casos de uso reais que possam se aplicar às suas necessidades. 8. Planeje o follow-up pós-evento O verdadeiro valor de participar de um evento não termina quando você sai dele. Após o evento, organize todas as informações coletadas, entre em contato com os profissionais que conheceu e comece a implementar as ideias e ferramentas que se mostraram mais promissoras. Esse follow-up é crucial para garantir que o tempo e os recursos investidos no evento tragam resultados concretos. 9. Compartilhe o conhecimento com sua equipe Uma vez de volta ao escritório, não guarde o que aprendeu só para você. Organize uma reunião ou um workshop interno para compartilhar as principais descobertas com sua equipe. Isso não só multiplica o valor da sua participação, mas também motiva sua equipe a se engajar com as novas ideias e ferramentas apresentadas. Participar ativamente de feiras e congressos de tecnologia jurídica é uma estratégia indispensável para pessoas advogadas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, oportunizando uma combinação única de aprendizado, networking, atualização tecnológica e fortalecimento da marca jurídica. A participação da LEME na FENALAW Pensando nisso, a LEME Inteligência Forense junto de seus grandes parceiros Elaine Pedroso, Fabiano Marchiorato e Giovanna Soares, estará presente na maior Feira Congresso para o mercado jurídico da América Latina. Você terá a oportunidade de conhecer nossos serviços e soluções, unindo alta tecnologia, do crédito à cobrança. Visite o nosso estande, conheça todas as suas possibilidades. A FENALAW acontecerá entre os dias 23 e 25 de outubro, no Centro de Convenções de São Paulo e você é nosso convidado especial nesse momento importante para o mercado jurídico. Texto por: Elaine Pedroso, Fabiano Marchiorato e Giovanna Soares
Inteligência de dados em recuperação de ativos

A recuperação de ativos é uma área crítica e desafiadora, que visa a reintegração de recursos financeiros ou físicos que foram desviados, perdidos ou necessário para pagamento de dívidas. Entenda agora detalhes sobre a inteligência de dados em recuperação de ativos. Tradicionalmente, esse campo tem se baseado em métodos convencionais como investigação manual e análise documental. No entanto, com a crescente complexidade das operações financeiras e o avanço tecnológico, a inteligência de dados emergiu como uma ferramenta revolucionária na recuperação de ativos. A inteligência de dados em recuperação de ativos se refere ao processo de coleta, análise e utilização de dados de maneira efetiva para tomar decisões informadas. É um campo que combina técnicas de análise de dados, estatísticas e um menu de inteligência artificial (IA) para transformar dados brutos em informações úteis. Para que ocorra um processo de inteligência de dados é necessário que ocorra a reunião de dados de diversas fontes, bases de dados, consultas e registros. Depois deve haver um procedimento de limpeza desses dados a fim de eliminar erros e torná-los consistentes. A partir disso, podemos realizar a análise de dados onde são aplicadas técnicas estatísticas e algoritmos de aprendizagem automática para identificar padrões, tendências e relações nos dados. Assim podemos visualizar os dados apresentando os resultados de maneira clara, acessível e assertiva. A inteligência de dados tem um papel importantíssimo na modernização da recuperação de ativos, segue alguns pontos dessa evolução: Análise Preditiva e Identificação de Fraudes: A análise preditiva é uma das principais aplicações da inteligência de dados na recuperação de ativos. Utilizando algoritmos avançados e técnicas de aprendizado de máquina, é possível identificar padrões e comportamentos que precedem atos fraudulentos ou a movimentação suspeita de ativos. Por exemplo, modelos preditivos podem analisar grandes volumes de dados financeiros e transacionais para identificar transações anômalas que podem indicar desvio de ativos. Visualização e Mapeamento de Redes Complexas: Ferramentas de visualização de dados permitem criar representações gráficas das redes financeiras e das conexões entre indivíduos e entidades envolvidas em esquemas fraudulentos. Essas visualizações ajudam investigadores a entender melhor a estrutura e as dinâmicas dos fluxos de ativos, identificando rapidamente pontos críticos e relacionamentos suspeitos. Integração de Dados de Fontes Diversas: A recuperação de ativos frequentemente requer a integração de informações de múltiplas fontes, incluindo bancos de dados financeiros, registros públicos, redes sociais e outras fontes de dados. A inteligência de dados facilita essa integração, permitindo uma visão mais abrangente e detalhada dos ativos e das partes envolvidas. Plataformas de análise de dados podem consolidar informações dispersas e criar um panorama coeso para a investigação. Automação de Processos e Eficiência Operacional: A automação de processos é outra contribuição significativa da inteligência de dados. Tarefas repetitivas e manuais, como a coleta e a organização de dados, podem ser automatizadas, liberando os investigadores para se concentrarem em análises mais complexas e estratégias de recuperação. Apesar dos avanços, a aplicação de inteligência de dados na recuperação de ativos também enfrenta desafios. A privacidade dos dados é uma preocupação central, e é crucial garantir que as práticas de coleta e análise estejam em conformidade com as regulamentações de proteção de dados. Portanto, é necessário que esses procedimentos sejam feitos sob o respaldo das bases legais da LGPD. Além disso, a complexidade dos algoritmos e a qualidade dos dados são fatores críticos que podem influenciar a eficácia das ferramentas de inteligência de dados. A inteligência de dados está transformando a recuperação de ativos, oferecendo novas ferramentas e técnicas para enfrentar desafios complexos e dinâmicos. Ao aproveitar a análise preditiva, a visualização de dados, a detecção de anomalias e a automação, os profissionais da área podem melhorar significativamente a eficiência e a eficácia das suas operações. No entanto, é essencial continuar a desenvolver e a adaptar essas tecnologias para enfrentar as novas ameaças e garantir que a recuperação de ativos seja realizada de forma ética e eficaz. A LEME com inteligência de dados em recuperação de ativos Pensando em atribuir isso a processos de execução judicial e investigações patrimoniais, a LEME Forense desenvolveu o SONAR, uma plataforma que reúne módulos integrados com inteligência e cruzamento de dados. Conheça, identifique, enriqueça seus processos. Texto por: Willians Alves
Tipos de Investimentos financeiros: como fazer com segurança

Quando falamos sobre investimentos muitas dúvidas surgem em torno desse debate. Quais as formas mais seguras de se fazer? Quais são os tipos de investimentos existentes? Entenda agora nesse artigo. A partir dessas perguntas, podemos trazer o que significa investir. Nada mais é do que aplicar valores em dinheiro em diferentes produtos de investimento que podem ser relacionados a baixo, médio e alto risco, assim como veremos a seguir. Investir é comprar, é a crença de que seu dinheiro será preservado e lhe trará ganhos a partir da crença no propósito de uma empresa, seus produtos, bens e/ou serviços. O objetivo é obter desse investimento um retorno, no mínimo, igual ao investido ou rendimentos mais altos. Cenário que pode ser muito variável por conta de diversos fatores como inflação, deflação, juros, política monetária, política cambial etc. Atualmente, existem dezenas de formatos disponíveis. Dentre eles, investimentos de curto, médio e longo prazo de retorno. Confira: Diferença entre Investimentos de Renda Fixa e Renda Variável Nos investimentos de renda fixa, a pessoa que investiu sabe ou, ao menos, consegue provisionar os seus ganhos. Esse tipo de investimento tem menor risco diante do mercado em comparação à renda variável, uma vez que muitos dos títulos de renda fixa estão atrelados è taxa básica de juros (SELIC), outros atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (ipca) com intuito de se proteger da inflação, dentre outros títulos que oferecem rendimentos menores a um risco muito baixo. Já os de renda variável não têm garantia de retorno. Esses investimentos dependem de uma série de fatores externos (micro economia, macro economia, políticas de juros, influências de moedas estrangeiras em cenários de altas e baixas etc) que influenciam seus rendimentos. Neste mercado, não é raro ouvir a frase “Quanto maior o risco que o investidor está exposto, maior é a possibilidade de obter-se maiores rendimentos”. Alguns são divididos por curto, médio e longo prazo. Entenda os perfis do investidor Considerando os objetivos dos seus investimentos, capacidade, conhecimento, é momento de entendermos os perfis de um investidor. Conservador São todos aqueles investidores que preferem correr o mínimo de risco possível diante das variáveis e das aplicações que realizou. Com conhecimento, esse tipo de investidor é aquele que “escolhe o melhor caminho”, ainda que o retorno financeiro demore mais tempo. Moderado Investidores moderados são aqueles que assumem os riscos de maneira mediana, e que aplicam os seus recursos em investimentos com menos estabilidade e menor liquidez. E os retornos financeiros aqui vêm a médio e a longo prazo. Arrojado Os arrojados, por sua vez, aceitam os riscos de variação daqueles rendimentos ou, ainda, as alterações em seu capital investido inicialmente e já sabendo que o seu lucro virá a longo prazo. Aqui é importante seguir uma estratégia de investimento para garantir sua segurança financeira, podendo também realizar outras aplicações. O investidor arrojado, por assumir os riscos mais variáveis, precisa ter uma reserva financeira. Investimentos de Curto Prazo Na visão do mercado financeiro, investimentos de curto prazo são aqueles que darão retorno em até dois anos. Quando feitos por empresa, é um dos formatos mais seguros e que interfere diretamente no fluxo de caixa. Tipos de investimento a curto prazo Poupança Um dos métodos mais conhecidos e utilizados no Brasil e que pode ser realizado por qualquer pessoa. Quase 70% da população investe na Poupança e, por ser isento de Imposto de Renda e não exigir um valor mínimo para começar, é o mais procurado. Seu rendimento pode ser limitado por acompanhar a variação da taxa Selic. Certificado de Depósito Bancário – CDB O CDB é um investimento seguro e com pouca variação. É como emprestar dinheiro para um banco e receber de volta o valor acordado no prazo determinado. É uma boa opção para iniciantes no mundo dos investimentos. Além disso, você se torna credor da instituição. Isso porque os bancos utilizam desses valores para fechar o caixa de maneira positiva diariamente. Logo, o valor do seu CDB retornará com juros e você terá o retorno que esperava. Investimentos de médio prazo Com retorno financeiro entre dois e cinco anos, esses tipos de investimento trazem também segurança em suas transações. Letra de Crédito Imobiliário – LCI e Letra de Crédito Agronegócio – LCA A LCI é um tipo de empréstimo, parecido com o CDB, usado apenas para financiar o mercado imobiliário. Quem utiliza do LCI também está “emprestando” um valor para instituições financeiras para que ela possa oferecer esse dinheiro a fim de financiar as atividades do setor imobiliário. O investidor recebe, então, os juros sobre o valor que foi investido e a data desse pagamento também é estabelecida no ato do investimento. Assim você também consegue calcular com antecedência o quanto isso te trará como rendimento. A LCA segue o mesmo racional de investimento. Logo, será utilizada para fomentar o mercado do agronegócio. Investimentos de Longo Prazo Esses são os investimentos que trarão retorno depois de cinco anos, que são os fundos de investimentos. São classificados como investimento de longo prazo os fundos de renda fixa, fundos cambiais, fundo de ações, entre outros. Fundos de renda fixa Esse tipo de investimento é indicado para aqueles investidores considerados conservadores, mas também para aqueles que desejam mudar suas aplicações. São tributados conforme tabela regressiva do Imposto de Renda e a alíquota pode variar de 22% a 15% sobre o rendimento. Fundos Cambiais Geralmente são utilizados por investidores com despesas recorrentes ou dívidas em outros países. Os fundos cambiais têm como principal objetivo proteger o patrimônio contra a desvalorização do real, normalmente aqueles que acompanham a variação do dólar. Porém, há um risco muito grande nesse tipo de investimento, pois envolve dezenas de fatores econômicos. Ao mesmo passo em que há a possibilidade do rendimento ser maior por vir conforme a moeda de investimento (dólar ou euro, por exemplo). Fundo de ações Empresas listadas na Bolsa de Valores têm ações. Assim é possível investir prioritariamente nelas. Considerado o método de investimento mais arriscado, envolve variações imensuráveis pois são afetadas
Avanços judiciais na penhora de bens

Ao longo dos últimos anos, o Poder Judiciário brasileiro, por muitas vezes, ficou conhecido por sua morosidade e falta de efetividade para atender à tutela jurisdicional, principalmente no que diz respeito a execuções e satisfação de crédito por parte do credor, que, em muitos casos, se vê de mãos atadas. Porém, alguns sistemas e procedimentos vêm sendo implantados para que haja efetividade na penhora de bens para recuperação de ativos. Vamos descobrir quais os avanços judiciais na penhora de bens. SISBAJUD O sistema criado no final de 2020 veio para substituir o antigo BACENJUD, que interligava a Justiça ao Banco Central e às instituições bancárias, para agilizar a solicitação de informações e o envio de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional. A partir do advento do SISBAJUD, o juízo passou a ter respostas mais céleres e eficazes, com alguns mecanismos: Requisição de afastamento do sigilo bancário: a partir dessa possibilidade, busca-se uma maior agilidade ao processo judicial, para que o sigilo bancário de um eventual devedor seja “quebrado”, em casos onde houver pertinência, para satisfação do crédito. Requisição de informações sobre os devedores às instituições financeiras: essa medida visa viabilizar o acesso a informações cruciais do devedor, como extrato de conta do FGTS, extratos bancários, contratos de câmbio, faturas e movimentações de cartões de crédito, dentre outras. Portanto, movimentações que antes poderiam passar despercebidas e “à margem” do credor, podem ser acessadas de forma mais célere e eficaz. Penhora online de ativos dos devedores: medida que adveio do BACENJUD, porém, agora de forma mais rápida e robusta, podendo haver o bloqueio de valores em conta corrente, ativos mobiliários, títulos de renda fixa, dentre outras aplicações. Justiça 4.0 O programa Justiça 4.0 surgiu, também no final de 2022, como uma ferramenta digital e com o intuito de modernizar a busca de ativos e patrimônios no poder judiciário, através de pesquisas em diversas bases de dados. Ele foi desenvolvido em uma parceria do Conselho Nacional de Justiça e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), também em parcerias com os principais tribunais do país, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), bem como o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Sniper Através do Justiça 4.0, surgiu a figura do Sniper. Se trata de uma ferramenta que exibe possíveis vínculos patrimoniais, societários e financeiros entre pessoas físicas e jurídicas, realizando o cruzamento de dados, de diferentes bases, para se chegar em possíveis movimentações patrimoniais. O sistema utiliza bases integradas, como o Infojud (dados fiscais) e também dados bancários (Sisbajud), sendo “ativado” a pedido do credor, principalmente se as demais tentativas de prosseguimento da execução não gerarem resultados satisfatórios. Meios atípicos de execução O Código de Processo Civil, a partir do artigo 139, Inciso V, determina que caberá ao juízo dirigir o processo, incumbindo-lhe, dentre outros meios, determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais necessárias para assegurar o cumprimento da ordem judicial. Deste modo, uma das formas de assegurar tal cumprimento é a utilização de meios atípicos de execução, ou seja, diferentes daqueles já previstos na legislação, como penhora de dinheiro, veículos, imóveis, semoventes, títulos e valores mobiliários, contidos no artigo 835 do mesmo certame legal. Alguns dos principais meios atípicos, tidos principalmente através da jurisprudência do ordenamento jurídico brasileiro são: Apreensão de documentos: uma das principais medidas atípicas de execução que vem sendo aplicada é a apreensão de documentos, principalmente em relação ao passaporte. Deste modo, o devedor fica impossibilitado de deixar o país, e, tal medida tem como principal objetivo “coagir” o executado, para que o mesmo adimpla seus débitos. Inclusive, tal tema gerou discussão nos Tribunais, pois parte da doutrina acreditava que a medida restringia a liberdade e o direito de ir e vir do cidadão, porém, o STJ através de julgamento proferido pela Quarta Turma, do Ministro Relator Marco Buzzi, entendeu ser possível tal restrição, seguindo a lógica da efetivação das decisões judiciais, diante das circunstâncias fáticas de cada caso. Cancelamento de cartões de crédito: outra medida é o cancelamento de cartões de crédito do devedor, que visa, principalmente, restringir gastos e evitar a dilapidação patrimonial. Impedimento para realizar investimentos na bolsa de valores: deste modo, o executado que tem por hábito investir em empresas da bolsa de valores, ficará impedido de fazê-lo, impedindo que parte de seu patrimônio seja despendido/alocado em investimentos. Lembrando que as medidas atípicas de execução precisam respeitar os princípios da razoabilidade e eficiência, ou seja, no caso concreto o julgador deverá observar a pertinência da medida, respeitando o direito ao contraditório e a ampla defesa. Outro pressuposto é de que a medida seja temporária, evitando assim a oneração excessiva do devedor. Em que pese o Poder Judiciário esteja buscando se modernizar no sentido de oferecer e desenvolver ferramentas auxiliadoras na execução, os devedores sofisticados estão sempre um passo a frente, com estratégias de blindagens e movimentações que visam justamente ludibriar o credor e, deste modo, a espera por essas ferramentas pode ser prejudicial para a eficiência do processo. Nesse sentido, a Leme oferece uma ferramenta completamente robusta e inédita no cenário de Recuperação de Ativos, o Sonar: A partir do Sonar, são disponibilizadas diversas ferramentas que podem funcionar como verdadeiros diferenciais para a obtenção de êxito na execução: Mapa de Relacionamentos: com apenas alguns cliques, é possível mapear empresas e familiares do devedor, e, a partir desses dados, identificar eventuais caminhos e “rastros” deixados pelo executado. Scanner: oferece um relatório completo, com diversos dados e subsequente cruzamento; apenas fornecendo o CNPJ/CPF que deseja ser pesquisado, em questão de horas será gerado um relatório em PDF e tabela em Excel, podendo relevar pontos de atenção e estratégias que até então não haviam sido mapeadas, colocando o credor em uma posição de vantagem em relação ao devedor. Portanto, a LEME Forense está disposta a auxiliar o credor, com módulos revolucionários que trarão dados e informações de forma rápida, eficaz e completa! Texto por: Antony D’Agostin