A inteligência forense vai invadir a AB2L

Se você trabalha com recuperação de crédito ou investigação patrimonial, este é o momento de virar a chave. Nós estamos chegando com tudo no AB2L Lex nos dia 12 e 13 de agosto, para mostrar como a inteligência forense pode mudar completamente a forma como você localiza e recupera ativos. O AB2L Lex é um dos maiores eventos de inovação jurídica do país. Reúne lawtechs, especialistas e grandes players do mercado para discutir o que vem por aí. E é justamente nesse espaço que vamos apresentar o SONAR, nossa plataforma de investigação. O radar de busca patrimonial, que atua onde os métodos tradicionais não conseguem chegar. O que entregamos que os outros não entregam Não é só sobre tecnologia. É sobre usar dados de forma estratégica. Com o SONAR, a gente vai além da superfície: Cruzamos automaticamente milhares de dados para rastrear ativos escondidos; Mapeamos relações societárias e familiares que revelam movimentações suspeitas; Monitoramos processos judiciais em tempo real, pra antecipar riscos e oportunidades; Emitimos certidões de mais de 30 mil cartórios e órgãos públicos, direto na plataforma; Oferecemos uma análise completa pra due diligence, background check e blindagem contra riscos. Tudo isso de forma segura, automatizada e em conformidade com a LGPD. Mais de R$ 400 bilhões em ativos já localizados Nosso impacto é real. O SONAR já identificou mais de R$ 400 bilhões em ativos e atende mais de 800 empresas. São mais de 4.500 usuários — entre eles, bancos, escritórios jurídicos e times de compliance que precisam agir com precisão. Quer ver na prática? Visite nosso estande e conheça o SONAR em ação. Nossa equipe mostrará como a inteligência forense pode ser o diferencial da sua atuação. Você vai ver como é possível tomar decisões mais rápidas, seguras e baseadas em evidência concreta. A verdade é uma só: quem investiga com profundidade, cobra melhor Recuperar crédito exige método, tecnologia e leitura estratégica do cenário. E é exatamente isso que entregamos. Converse com nosso time na AB2L. Conheça o SONAR e veja como ele pode transformar sua estratégia A inteligência forense já está moldando o futuro da recuperação de ativos. Agora, é com você. Marque na agenda: AB2L Lawtech Experience 12 e 13 de Agosto Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo Ingressos à venda.

Índice de recuperação judicial de empresas: dados e possíveis causas

O Brasil vive uma nova onda de pedidos de recuperação judicial. Só em 2024, foram registradas 2,2 mil solicitações, o maior número da série histórica, segundo levantamento da Serasa Experian. O cenário escancara uma crise silenciosa no setor produtivo, com mais de 7,2 milhões de empresas inadimplentes, o que representa 31% de todos os negócios ativos no país. Neste artigo, vamos analisar os principais dados sobre a alta na recuperação judicial, entender as possíveis causas dessa tendência e apontar caminhos para prevenção e gestão de risco patrimonial. Recuperação de crédito na prática: estratégias, plano de ação e o papel da investigação patrimonial  Principais causas da alta nos pedidos O cenário de crise é multifatorial. Entre os principais gatilhos para esse aumento histórico nos pedidos de recuperação judicial, destacam-se:  Taxas de juros e acesso ao crédito  Apesar da recente queda da Selic, o crédito ainda chega caro para empresas, principalmente para as de menor porte. A dificuldade de acesso a capital de giro empurra empreendimentos para situações-limite.  Custos operacionais e instabilidade tributária  A complexidade do sistema tributário, somada a reajustes frequentes em insumos, transporte e folha salarial, pressiona a margem de lucro e afeta diretamente o fluxo de caixa das empresas.  Alta da inadimplência Como citamos anteriormente, em 2024, o Brasil bateu recorde de inadimplência empresarial, são 7,2 milhões de empresas com dívidas em aberto, o que representa um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023 (CNN Brasil) Recuperação judicial como estratégia de blindagem? Muitas empresas passaram a usar a recuperação judicial como um instrumento de blindagem patrimonial, especialmente quando há risco iminente de execução de dívidas e bloqueios de bens. Embora legítima, essa manobra precisa ser bem fundamentada e planejada. Caso contrário, pode ser interpretada como fraude contra credores — com consequências graves. Aqui na LEME Forense, por exemplo, atuamos em diversos processos de investigação patrimonial e recuperação de ativos, e observa que a falta de governança financeira e a omissão de bens em declarações formais são comuns. Por isso, contar com uma análise técnica e estratégica é indispensável tanto para quem busca a recuperação judicial quanto para quem precisa se proteger contra manobras fraudulentas. Como prevenir esse tipo de crise? Não existe fórmula mágica, mas algumas práticas reduzem o risco de chegar à beira da insolvência: Auditoria preventiva das finanças e dos passivos ocultos Mapeamento patrimonial para avaliar a viabilidade de renegociação de dívidas Revisão periódica de contratos com fornecedores e clientes Análise jurídica preventiva para avaliar riscos trabalhistas, fiscais e cíveis Uso de tecnologia para rastreamento de ativos e cruzamento de dados estratégicos Essas ações podem ser a diferença entre uma recuperação viável e uma falência inevitável. Conclusão: mais estratégia A recuperação judicial virou realidade para milhares de empresas brasileiras, mas não precisa ser o destino final. Com análise de dados, investigação patrimonial e estratégia jurídica, é possível reestruturar dívidas de forma inteligente e preservar o negócio de forma sustentável. Nós combinamos tecnologia jurídica, mapeamento patrimonial e inteligência de dados para apoiar empresas, escritórios e gestores na gestão de risco, recuperação de ativos e prevenção de fraudes. Quer entender como podemos apoiar sua estratégia jurídica e patrimonial? Fale com a nossa equipe e conheça nossas soluções personalizadas.

Danilo Diniz fala sobre Investigação Patrimonial na Prática: metodologias e insights

Conversamos com Danilo Diniz coautor do recém-lançado livro Investigação Patrimonial na Prática. A obra apresenta, de forma direta e acessível, os métodos e ferramentas mais eficazes para localizar bens de devedores, reunindo a experiência de quem atua diariamente com execução.  O livro, inclusive, menciona o trabalho da LEME Forense como exemplo de aplicação técnica e confiável nesse campo.  Confira abaixo o bate-papo que tivemos com Danilo:  Que impacto você espera que o livro tenha na forma como os profissionais atuam no mercado?  “Eu espero que esse livro impacte positivamente o advogado do credor, que ele encontre, de fato, um instrumento seguro para ele fundamentar melhor as petições dele e que dê a ele autonomia no exercício da pesquisa patrimonial. Então que ele domine os princípios, as ferramentas para conseguir fazer uma varredura na vida patrimonial do devedor, recalcitrante, a fim de encontrar bens e avançar a execução.”  Como a investigação patrimonial vem evoluindo nos últimos anos, na sua visão?  “Na minha visão, a investigação patrimonial ainda está na fase embrionária. O mercado já percebeu que existe uma carência enorme nessa etapa da execução, especialmente na pesquisa patrimonial, e tem buscado criar soluções para isso. Os advogados também já notam a dificuldade do Poder Judiciário em entregar esses dados.  Por outro lado, tanto a lei quanto o Judiciário esperam que o credor tome a iniciativa de fazer essa busca e se empenhe para demonstrar ao juiz que tentou de todas as formas localizar bens do devedor. Só se não for possível encontrar nada na via extrajudicial é que o juiz liberaria o acesso às consultas nas ferramentas judiciais. Esse é o panorama atual, na minha opinião.  Então, vejo que é um mercado que está começando, com muito potencial, dada a quantidade de execuções paradas e a necessidade de adotar técnicas e métodos para ajudar o credor a encontrar patrimônio oculto do devedor. Tem muito o que evoluir ainda.”  Na sua opinião, qual a principal vantagem de aplicar uma investigação prática no dia a dia profissional?  “A principal vantagem é otimizar a chance de recebimento. Segundo estatísticas do CNJ [Conselho Nacional de Justiça], a chance média de receber uma execução judicial é só 20%, enquanto 80% ficam travadas pela falta de bens. Se você consegue potencializar essa chance, vai estar muito acima desses 20%.  A segunda vantagem é acelerar o processo. Hoje, a etapa de pesquisa patrimonial é bem lenta, e as execuções demoram, em média, cinco anos, seja na Justiça Trabalhista ou na Justiça Comum. Se você adota medidas alternativas para acelerar essa pesquisa, consegue dar ritmo ao processo e receber antes.  E o tempo é crucial na execução porque o devedor pode usar o tempo para esconder patrimônio. O credor precisa encontrar os bens rápido. A diferença está justamente em quem sabe investigar — esse profissional traz muito mais efetividade para seus processos.”  LEME Forense é citada como referência em investigação patrimonial  “Entre as soluções privadas disponíveis no mercado, destaca-se a ferramenta LEME Forense [SONAR], reconhecida por sua funcionalidade e confiabilidade”, destacou Danilo no livro.  Este é só um dos trechos em que fomos citados, no livro, Diniz destaca os módulos da Plataforma SONAR e suas aplicações práticas.  Somos citados em outros trechos como exemplo de ferramenta eficiente e confiável para pesquisas patrimoniais. O reconhecimento reforça o papel da tecnologia na busca por soluções mais efetivas na fase de execução.  Como aplicamos a investigação patrimonial na prática  Nós unimos tecnologia própria, análise estratégica e uma equipe especializada para apoiar decisões jurídicas com base sólida em dados. Nossa plataforma SONAR oferece recursos avançados de monitoramento e mapeamento patrimonial, permitindo identificar vínculos, movimentações e ativos com mais profundidade e agilidade.  Para conduzir investigações patrimoniais com mais assertividade, conte com a LEME Forense.

Como identificar sinais de que um devedor está ocultando patrimônio?

Quando se trata de recuperar valores em processos judiciais, o maior desafio costuma ser localizar bens disponíveis para penhora. Em muitos casos, o devedor adota estratégias para ocultar seu patrimônio, dificultando a satisfação do crédito. Essa prática, além de representar um obstáculo para a efetividade das decisões judiciais, pode configurar fraude contra credores. Neste artigo, vamos explorar os principais sinais de ocultação patrimonial e como identificá-los. Também explicamos como ferramentas especializadas e investigações patrimoniais podem ajudar credores a agir com mais assertividade. Tipos de Patrimônio: identificação e penhora Sinais de que há ocultação de patrimônio Reconhecer indícios de ocultação exige atenção aos detalhes. Abaixo, listamos os sinais mais comuns que devem acender o alerta: Transferência de bens para familiares ou terceiros Um dos indícios mais evidentes é a venda ou doação de imóveis e veículos para parentes próximos, especialmente se feita logo após o ajuizamento da ação ou durante sua tramitação. Em muitos casos, os bens continuam sendo utilizados pelo devedor, apesar de estarem formalmente em nome de terceiros.  Variações abruptas no padrão de vida Se o devedor declara não possuir bens ou renda compatível com a dívida, mas mantém um alto padrão de vida, esse pode ser um forte indício de ocultação. Despesas elevadas com viagens, carros de luxo, escolas particulares ou clubes exclusivos devem ser observadas com atenção. Relatórios de consumo, redes sociais e investigações privadas podem ajudar a reunir provas nesse sentido. Alterações societárias estratégicas Muitos devedores utilizam empresas para blindar patrimônio. Uma prática comum é transferir bens para empresas recém-criadas ou alterar a estrutura societária para incluir “laranjas”, dificultando o rastreio de ativos. Outro sinal é o encerramento repentino de empresas e a abertura de outras com o mesmo ramo e estrutura similar. Movimentações bancárias incompatíveis Embora protegidas por sigilo, as movimentações financeiras podem ser acessadas mediante autorização judicial. Uma movimentação incompatível com a renda declarada é um dos indícios mais fortes de ocultação. Em muitos casos, o dinheiro é pulverizado em contas de terceiros, especialmente familiares. Ausência de bens em nome próprio, mas vida operacional ativa Esse é um padrão recorrente: o devedor não possui imóveis, veículos ou ativos financeiros registrados em seu nome, mas continua exercendo atividade econômica regular. Isso pode incluir contratos em nome de empresas de fachada, uso de cartões de terceiros ou manutenção de negócios em nome de “testas de ferro”. Como reunir provas? Identificar sinais é o primeiro passo. O segundo é reunir indícios consistentes para apresentar ao Judiciário. Isso exige uma atuação técnica, com uso de ferramentas de investigação patrimonial e jurimetria. Na LEME Forense, desenvolvemos o SONAR, que cruza dados públicos, analisa estruturas societárias e identificam movimentações de imóveis, veículos e empresas. A importância de agir rápido Quanto mais tempo o processo leva, maior a chance de o devedor conseguir ocultar ou dissipar os bens. Por isso, atuar de forma proativa é essencial. Pedidos liminares, medidas cautelares e monitoramento contínuo do devedor são estratégias eficazes para evitar frustrações futuras. Além disso, um bom trabalho de prevenção e análise de risco pode evitar que a empresa se relacione com parceiros que já apresentam histórico de ocultação patrimonial. Nesse ponto, a jurimetria e os relatórios de integridade também se mostram aliados valiosos. Em resumo A ocultação patrimonial é um dos principais entraves à efetividade do processo de execução. Identificar os sinais certos, reunir provas e adotar medidas estratégicas são atitudes indispensáveis para garantir que o crédito seja satisfeito. Na LEME Forense, atuamos com inteligência e tecnologia para apoiar empresas, advogados e escritórios que lidam com esse tipo de desafio. Nossas soluções facilitam a identificação de fraudes, o rastreamento de bens e a recuperação de ativos de forma legal, eficiente e segura. Quer saber como podemos ajudar sua equipe a identificar sinais de ocultação patrimonial e recuperar valores de forma mais ágil. Fale com a LEME Forense e agende uma demonstração.

Entenda o que é uma Legaltech e como ela acelera resultados jurídicos 

A transformação digital impactou todas as áreas do mercado — e no setor jurídico, esse movimento tem nome: Legaltech.  O termo, vem da junção de legal (jurídico) e technology (tecnologia), representa um novo jeito de pensar, organizar e executar atividades jurídicas com apoio de soluções e ferramentas.  E as empresas de legaltech estão mudando a forma como lidamos com dados, processos, decisões e riscos jurídicos. Elas trazem automação, escalabilidade e inteligência de dados para um setor historicamente analógico.  Neste artigo, vamos explicar o que é uma legaltech, como ela atua, quais os impactos práticos no dia a dia e por que estar atento a essas ferramentas que deixaram de ser opcional — spoiler: hoje é uma questão de competitividade no mercado.  Legaltech?  São empresas que desenvolvem produtos ou serviços tecnológicos voltados para resolver problemas jurídicos.  Elas oferecem plataformas de: monitoramento e extração de dados públicos, soluções de jurimetria, compliance, due diligence, investigações patrimoniais e busca de ativos.  Seu foco está em facilitar ou melhorar a atuação de departamentos, escritórios de advocacia, bancos, entre outras empresas.  Nova lógica do jurídico corporativo  O crescimento das legaltechs está diretamente ligado ao avanço de conceitos como Legal Operations (LegalOps). Cada vez mais, o jurídico corporativo deixa de ser um centro de custo e passa a operar como uma unidade de inteligência e performance.  É preciso entender como usar a tecnologia para reduzir riscos, acelerar negociações, identificar gargalos e agregar valor ao negócio.  Como as legaltechs aceleram resultados jurídicos  As legaltechs ampliam sua capacidade de entrega, análise e estratégia. Veja alguns exemplos práticos: 1. Automação de tarefas repetitivas O jurídico tradicional perde tempo com tarefas operacionais: busca manual por dados, organização de pastas, atualização de planilhas etc. Elas assumem essas funções, liberando tempo do time para atuação estratégica. 2. Jurimetria e análise preditiva Com base em dados públicos de tribunais, ferramentas de jurimetria permitem analisar padrões de decisões judiciais, tempo médio de tramitação e comportamento de juízes. Isso reduz riscos e melhora a previsibilidade jurídica.  3. Monitoramento de riscos e recuperação de crédito Legaltechs especializadas em investigação patrimonial e inteligência jurídica — como nós, da LEME Forense — desenvolvem a plataforma SONAR que ajudam empresas a entender a real situação de clientes, fornecedores e devedores.  Isso impacta diretamente o índice de inadimplência e a recuperação judicial de ativos.  4. Conectividade com diferentes bases de dados Ainda na plataforma SONAR, integramos diferentes sistemas e bases públicas, cruzando informações que antes exigiam semanas de trabalho manual.  Rastreamos bens no Brasil e no exterior para subsidiar execuções, penhoras ou processos.  Conclusão Legaltechs não são uma tendência passageira. Elas fazem parte de um movimento de reestruturação profunda da lógica jurídica. Ao adotar essas soluções, o jurídico deixa de operar no modo reativo e passa a atuar com inteligência, velocidade e dados confiáveis. Se você quer transformar o seu departamento jurídico e avançar com mais segurança, agilidade e visão estratégica, conheça as soluções da LEME Forense. Somos uma legaltech especializada em investigações patrimoniais, monitoramento de risco e jurimetria — tudo com base em tecnologia, dados públicos e inteligência jurídica de ponta. Fale com um de nossos especialistas e revolucione seus resultados jurídicos

Concessão de crédito segura: como a tecnologia pode apoiar sua tomada de decisão

A concessão de crédito segura deixou de ser uma simples análise de perfil financeiro. Em um mercado marcado por inadimplência crescente, aumento do volume de operações e regulações mais rigorosas, como a Resolução CMN nº 4.966/2021, é fundamental tomar decisões com base em dados consistentes e ferramentas tecnológicas avançadas. Empresas que ainda operam com métodos tradicionais estão mais expostas a riscos e prejuízos. O papel do score de crédito Neste artigo, você vai entender como a tecnologia pode transformar a forma como sua instituição avalia riscos, garantindo decisões mais rápidas, fundamentadas e alinhadas às exigências legais. Vamos mostrar como o uso de dados estruturados (patrimoniais, societários, judiciais e cadastrais) pode ampliar a visão sobre o solicitante. E, vamos apresentar a plataforma SONAR, que integra mais de 200 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e já recuperou mais de R$ 400 bilhões. Ao final, mostramos por que investir em inteligência forense é mais do que uma estratégia: é um movimento essencial para o futuro da concessão de crédito. Crescimento na concessão de crédito De acordo com a Agência Brasil, a concessão de crédito no país cresceu 11% em 2024. Um dado positivo, que demonstra reaquecimento da economia, mas que também acende um alerta: mais operações representam maior exposição a riscos. Isso exige das instituições uma abordagem mais robusta e embasada na gestão de risco e na análise preditiva. O novo contexto da concessão de crédito no Brasil Esse aumento, no entanto, vem acompanhado de novos desafios, como o endividamento crescente das famílias, inadimplência e a necessidade de conformidade com a Resolução CMN nº 4.966/2021. Essa resolução, que entrou em vigor em janeiro de 2025, após um período de três anos de adaptação, exige das instituições financeiras uma abordagem mais estruturada na gestão de riscos: Alinhamento com IFRS 9: A resolução adapta a contabilidade brasileira de instrumentos financeiros aos padrões internacionais, como a IFRS 9. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD): Novas regras para o cálculo da PCLD, com foco em perdas esperadas em vez de perdas incorridas. Perdas esperadas: Instituições financeiras devem estimar e provisionar perdas esperadas em diferentes estágios, considerando perdas esperadas em 12 meses. Classificação e mensuração: A resolução altera a forma como os instrumentos financeiros são classificados e mensurados, buscando maior transparência. Divulgação: Aprimora as informações que as instituições financeiras devem divulgar sobre seus instrumentos financeiros. Ainda há outras alterações, confira a resolução completa. Como destaca a PwC Brasil, essa normativa demanda maior rastreabilidade e fundamentação técnica para as decisões de crédito, incentivando bancos e instituições financeiras a investirem em análise de dados. Por que a tecnologia é indispensável Em um contexto regulatório mais rigoroso e com maior volume de informação disponível, confiar apenas em análises tradicionais é receita certa para riscos ocultos e prejuízos. A tecnologia surge como um pilar para mitigar incertezas e aumentar a assertividade.  Ferramentas como sistemas de análise preditiva, jurimetria, machine learning e plataformas de big data permitem que decisões de concessão de crédito sejam baseadas em evidências concretas, e não apenas em históricos superficiais ou em percepções.  A importância das bases de dados em investigações patrimoniais  O uso de dados não estruturados, como informações judiciais, relações societárias e movimentações patrimoniais, amplia significativamente a visão sobre o perfil de risco de um solicitante de crédito.  Plataforma SONAR: tecnologia a favor da decisão  Desenvolvemos a plataforma SONAR justamente para atender essas novas demandas do mercado. Com acesso a mais de 200 milhões de CPFs, mais de 40 milhões de CNPJs e um volume superior a R$ 400 bilhões em ativos, o SONAR entrega informações de alta precisão para subsidiar a tomada de decisão.  A plataforma oferece onze módulos ao todo, mas esses três módulos vão ser os principais na concessão:  Mapa de Relacionamentos: permite identificar conexões societárias, familiares e patrimoniais que não estão visíveis nas análises tradicionais. Isso é fundamental para descobrir vínculos ocultos que podem representar risco. Dossiê de Indícios: agrega dados de mais de 160 fontes públicas e privadas, incluindo processos judiciais, protestos, falências, execuções fiscais, entre outros. O objetivo é oferecer um retrato completo e atualizado do perfil de risco do solicitante. Serviços Cadastrais: integra informações cadastrais públicas e privadas em tempo real, com validação de documentos e checagem de autenticidade, o que reduz fraudes e aumenta a segurança da operação. O futura da concessão de crédito segura é agora Apesar dos benefícios evidentes, a adoção dessas tecnologias ainda encontra barreiras. Segundo artigo do ConJur, os principais desafios são a resistência cultural das instituições, a capacitação técnica das equipes e o alto custo inicial de implementação. Contudo, com o avanço das fintechs e das soluções SaaS (Software as a Service), esses entraves estão sendo superados de forma gradual. A democratização da tecnologia e a integração entre fontes de dados tornam o acesso mais viável e os resultados mais tangíveis. Tomada de decisão com base em dados Deixar de investir em tecnologias para concessão de crédito hoje é abrir mão de competitividade no futuro. Empresas que adotam soluções como a plataforma SONAR conseguem acelerar suas análises, reduzir inadimplência e manter conformidade com as normas vigentes. Mais do que uma questão operacional, a tecnologia se tornou uma estratégia de sobrevivência em um mercado cada vez mais regulado, competitivo e volátil. Concessão de crédito segura: conte com a LEME para decidir com confiança A LEME Forense está pronta para ajudar sua instituição a navegar por esse novo cenário com confiança e segurança. Conheça mais sobre o SONAR e transforme sua tomada de decisão com dados concretos e inteligência forense

Bens no exterior e blindagem patrimonial: desafios na recuperação de crédito

A recuperação de crédito é, por si só, um processo complexo. Mas quando envolve bens mantidos no exterior e estruturas sofisticadas de blindagem patrimonial, os obstáculos se multiplicam. Empresas e credores enfrentam um cenário de difícil rastreio, múltiplas jurisdições e camadas de proteção jurídica construídas para tornar praticamente invisíveis os ativos do devedor. Como lidar com isso na prática? Neste artigo, vamos mergulhar nos principais desafios enfrentados na recuperação de ativos ocultos no exterior, explicar como funciona a blindagem patrimonial e apresentar caminhos viáveis, com respaldo jurídico e inteligência de dados, para aumentar as chances de sucesso. O que é blindagem patrimonial? Blindagem patrimonial é um conjunto de estratégias legais voltadas à proteção do patrimônio pessoal ou empresarial contra riscos, dívidas e obrigações financeiras. Na maioria das vezes, o objetivo é separar os bens da pessoa física ou jurídica das responsabilidades que ela possa assumir. Os principais sinais da blindagem patrimonial É uma ferramenta de planejamento patrimonial e sucessório, protegendo o patrimônio de sócios, gestores e famílias empresárias contra imprevistos. No entanto, há situações em que a prática é distorcida com fins claramente fraudulentos, principalmente quando usada para ocultar bens, fugir de execuções judiciais ou esconder ativos no exterior. Bens no exterior: onde estão e por que podem ser difíceis de acessar? De acordo com levantamento publicado pela Receita Federal em 2023, publicado pelo jornal Info Money, mais de R$ 1 trilhão em ativos brasileiros estão declarados no exterior, entre imóveis, aplicações financeiras e participações em empresas estrangeiras. Esse valor, embora legal quando devidamente informada, mostra o volume e o potencial de complexidade quando o credor precisa identificar e acessar esse tipo de patrimônio para satisfazer uma dívida. Fraude contra credores e desconsideração da personalidade jurídica Quando há indícios de que o devedor ocultou bens de forma dolosa para frustrar a execução, pode-se recorrer ao instituto da desconsideração da personalidade jurídica. Prevista no artigo 50 do Código Civil e regulamentada também pelo Código de Processo Civil (art. 133 a 137), essa ferramenta permite que a Justiça ultrapasse a proteção da pessoa jurídica e atinja diretamente os bens dos sócios ou responsáveis. No entanto, quando os ativos estão fora do Brasil, a aplicação prática dessa medida esbarra em limites territoriais. Um mandado de penhora, por exemplo, não tem validade automática fora do território nacional. Por isso, mesmo quando se consegue provar a fraude, o caminho até a efetiva recuperação do ativo pode ser longo, e depende de assessoria jurídica especializada, com experiência internacional. Como identificar bens ocultos no exterior? Um dos principais aliados nesse processo é a inteligência de dados. Ferramentas de investigação patrimonial digital, cruzam dados públicos e privados, nacionais e internacionais, com o objetivo de identificar conexões societárias, transações suspeitas e indícios de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens. Alguns sinais que podem indicar a existência de ativos ocultos no exterior: Envio recorrente de remessas internacionais sem justificativa; Empresas offshore ligadas a membros da família ou sócios; Utilização de trusts em jurisdições opacas; Queda repentina no patrimônio declarado em solo nacional; Vida de alto padrão incompatível com os bens identificados no Brasil. Com base nessas pistas, é possível construir um dossiê robusto, que subsidie um pedido de cooperação internacional ou mesmo um bloqueio judicial em jurisdição estrangeira, quando for o caso. Planejamento tributário x ocultação de bens  É importante destacar a diferença entre planejamento tributário lícito e a chamada evasão fiscal. Manter bens no exterior não é ilegal, desde que sejam declarados à Receita Federal (DCBE) e ao Banco Central (CBE), e que os rendimentos sejam tributados conforme a legislação brasileira. O problema está no uso dessas estruturas para impedir o cumprimento de obrigações legais, como o pagamento de dívidas trabalhistas, tributárias ou decorrentes de ações cíveis. Quando isso ocorre, há fraude contra credores e, muitas vezes, crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e ocultação de patrimônio. Estratégias jurídicas para blindagem patrimonial Para superar os obstáculos da blindagem patrimonial e da existência de bens no exterior, mas é fundamental adotar uma abordagem multidisciplinar. Abaixo, algumas estratégias eficazes: Investigação patrimonial aprofundada, com cruzamento de dados de diferentes fontes; Cooperação jurídica internacional, via Ministério da Justiça e tratados bilaterais; Uso de perícias financeiras, para demonstrar simulações e desvios patrimoniais; Ações cautelares e pedidos de bloqueio em jurisdições estrangeiras, quando aplicável; Desconsideração da personalidade jurídica e extensão da responsabilidade para terceiros. Recuperar crédito em um cenário de blindagem patrimonial e bens no exterior exige mais do que uma boa petição. Requer inteligência de dados, atuação estratégica, conhecimento jurídico internacional e, acima de tudo, agilidade. O tempo, nesses casos, costuma jogar a favor do devedor, por isso, cada dia conta. Oferecemos soluções especializadas em investigação patrimonial, análise de risco e monitoramento de ativos, com atuação tanto nacional quanto internacional. Se sua empresa precisa recuperar valores de difícil acesso ou lidar com estruturas complexas de ocultação, conte com a nossa equipe. Fale com um de nossos especialistas e veja como podemos apoiar sua estratégia de recuperação de crédito, com precisão e segurança

Legal Ops: as 12 competências fundamentais de um profissional de legal operations

As áreas jurídicas deixaram de atuar apenas como um centro de suporte ou de contenção de riscos. Elas se tornaram parte essencial da estratégia empresarial. Para acompanhar essa evolução, surgiu a necessidade de profissionais especializados em Legal Operations, ou Legal Ops. Profissionais que atuam como pontes entre o Direito, a gestão e a tecnologia, com foco na eficiência e na geração de valor.  Legal Operations (LegalOps): o que é? de onde veio e como é aplicada? Segundo Rafael Soeiro, CEO da Catalyse, consultoria especializada em Legal Operations, “o profissional de Legal Ops precisa dominar o conhecimento jurídico aliado à tecnologia, ter uma visão empreendedora e entender o modelo de negócio da empresa em que atua”. Neste artigo, destrinchamos as 12 competências fundamentais para quem deseja atuar (ou já atua) na área e quer se destacar nesse mercado em transformação. Conhecimento jurídico sólido O conhecimento jurídico é a base para compreender os desafios e as necessidades do departamento jurídico. Mesmo que o foco não seja a atuação contenciosa ou consultiva, é indispensável que o profissional de Legal Ops compreenda profundamente a legislação aplicável ao setor que a empresa está inserida. Tecnológica aplicada ao Direito O profissional deve estar familiarizado com ferramentas de automação jurídica, legal analytics, gestão de documentos eletrônicos e plataformas SaaS colaborativas. Como destaca Rafael Soeiro “a formação apenas jurídica ou apenas tecnológica não supre e não prepara o profissional atual”. Visão estratégica Saber o que fazer é importante. Saber por que fazer é essencial. A visão estratégica permite alinhar os objetivos do departamento jurídico com os da empresa. “O profissional que compreende o plano de negócios e atua em sinergia com ele se torna uma peça-chave na engrenagem corporativa”, disse Rafael. Gestão de projetos Legal Ops é, muitas vezes, sinônimo de multiprojetos. A capacidade de planejar, executar, acompanhar e ajustar projetos é uma habilidade essencial. Isso inclui desde a implantação de um novo sistema jurídico até a revisão de processos internos para ganho de eficiência. Análise de dados e jurimetria A jurimetria vem ganhando destaque na área jurídica brasileira. Com ela, é possível tomar decisões mais embasadas e prever cenários com base em dados reais. Mentalidade orientada a resultados O Legal Ops eficiente mede o sucesso não apenas por pareceres bem escritos, mas por resultados concretos: processos mais rápidos, custos reduzidos, maior segurança jurídica. O uso de indicadores (KPIs) e metas claras é parte do dia a dia. Habilidades de comunicação Comunicadores eficazes têm mais sucesso em cargos de liderança. Saber traduzir o juridiquês para os demais setores da empresa e apresentar resultados de forma clara faz parte do trabalho do Legal Ops. Liderança e trabalho em equipe “Legal Ops não é um trabalho solitário. É uma construção em conjunto com times de gestão, tecnologia, compliance e a área jurídica em si”, destaca Rafael. Saber liderar e colaborar é essencial. Planejamento financeiro Compreender os custos da área jurídica e saber onde está o desperdício é outro diferencial. O controle orçamentário faz parte da atuação, especialmente em escritórios de grande porte ou departamentos jurídicos de empresas com alta demanda processual. Conhecimento em gestão de riscos e compliance Compreender os riscos legais e regulatórios ajuda a antecipar problemas e evitar litígios. A atuação em sintonia com áreas de compliance é cada vez mais comum e necessária. Cultura de inovação Inovação não é só tecnologia. Trata-se de questionar processos obsoletos e propor novas abordagens. Isso exige mentalidade aberta e disposição para testar soluções. Atualização contínua Participar de eventos, cursos e capacitações é uma das formas mais eficazes de desenvolver essas competências. “As organizações podem estruturar esse desenvolvimento com reuniões estratégicas, formação continuada e alinhamento ao plano de negócios da empresa”, recomenda Rafael. Como colocar essas competências em prática? O caminho para desenvolver essas 12 competências pode parecer complexo, mas é viável com uma abordagem estruturada. A LEME Forense, referência nacional em inteligência jurídica e análise patrimonial, disponibiliza conteúdos, relatórios e ferramentas que ajudam escritórios e departamentos jurídicos a elevar o nível da sua gestão. Não à toa, a LEME atua como parceira estratégica para muitos escritórios e empresas que estão implementando o modelo de Legal Ops, justamente por oferecer soluções que unem tecnologia, dados e conhecimento jurídico. Legal Ops como motor de transformação  Legal Operations é muito mais do que uma tendência. É uma necessidade para empresas que querem crescer com segurança jurídica e eficiência. As 12 competências destacadas aqui, mostram o caminho para uma atuação jurídica mais moderna, integrada e orientada a resultados. Se você quer transformar sua gestão jurídica, comece agora. Conheça a plataforma SONAR da LEME Forense e veja como podemos potencializar seu trabalho.

Recuperação de crédito na prática: estratégias, plano de ação e o papel da investigação patrimonial

Recuperar créditos é uma arte que exige técnica, estratégia e, claro, método! Nenhum crédito será recuperado se não fizermos, antes de tudo, um bom diagnóstico de toda a situação para garantir uma recuperação de crédito eficaz. Análise do título: o ponto de partida da estratégia Para se recuperar crédito, o passo primordial que deve ser dado primeiro é a análise do título e, em sequência, a investigação do devedor. Essa análise prévia é o que irá balizar a sua estratégia, para transformar títulos de créditos em ativos reais recuperados, com assertividade e inteligência. O ajuizamento de uma ação judicial tem um custo que deve ser considerado. Portanto, antes de se ajuizar qualquer ação judicial, é necessário que você faça uma análise crítica do título. Não apenas para se entender qual o prazo prescricional aplicável, como também verificar a existência de eventual garantia ou até mesmo a possibilidade de cumulação de obrigações. Bem como analisar eventual vício que poderá fragilizar a tese da sua ação, sendo necessário recalcular a rota e a estratégia. Conferência da validade formal do título Quando se analisa o título, você deve verificar se ele está completo e é formalmente válido. Uma CCB – Cédula de Crédito Bancário, por exemplo, para ser exequível, precisa preencher os requisitos legais (Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004). Portanto, caso o título apresentado para embasar a sua cobrança seja uma CCB, é preciso que se faça a conferência dos requisitos obrigatórios, para ver se o título está apto a execução. Ainda na análise do título é que você irá verificar eventual multa e juros aplicáveis. Além de eventual garantia ou outra previsão importante que pode ajudá-lo na sua estratégia. É importante, também, que se verifique se o título tem rasuras ou outro elemento que possa fragilizar a sua execução, pois antes do ajuizamento da ação você poderá tomar medidas que tornem seu título apto e superem aquela fragilidade.   A investigação prévia como pilar estratégico Imediatamente após a análise do título, é indispensável que seja feita a investigação prévia do seu devedor. Nessa fase, o foco é entender a capacidade patrimonial e financeira do devedor. É a partir dessa análise que você poderá traçar a sua estratégia de recuperação de crédito, pois é com ela que se entende a capacidade econômica do investigado e se analisa, também, a viabilidade do ajuizamento da ação.   Por isso, não pule a investigação prévia, pois ela poderá te ajudar, inclusive, a provar eventual fraude à execução, quando o devedor se desfaz do patrimônio após o ajuizamento da ação.  Com uma investigação robusta, eu posso traçar o perfil do devedor, seus vínculos familiares e empresariais, movimentações em redes sociais, bens registrados em seu nome, eventual contrato ou procuração outorgada para terceiros. Consigo rastrear, inclusive, eventual participação em empresas.  Como usar redes sociais para ajudar na recuperação de crédito e investigação patrimonial?  Tecnologia como aliada na recuperação de crédito Hoje, é impossível se falar em recuperação de crédito eficaz de créditos sem o auxílio da tecnologia. Por isso, é importante que você também esteja atento ao mercado, e ao que há de mais moderno no ramo da investigação extrajudicial.  O uso da tecnologia tem sido fundamental para elevar a atuação na área. Por isso, no meu dia a dia faço uso da plataforma Leme Forense.  Com a ajuda da LEME Forense, eu consigo fazer toda a investigação do meu devedor em uma única plataforma, o que facilita não só na investigação em si, como também no cruzamento dos dados localizados do investigado.  A LEME reúne ferramentas como o mapa de relacionamento, que se assemelha ao cruzamento de dados feito pelo Sniper do Poder Judicial. Ainda, dentro da plataforma, consigo requerer certidões de cartórios de bens e notas, certidão de IPTU, bem como identificar bens em nome do investigado. A LEME te ajuda a verificar indícios de óbito, relatório de integridade, cadastro de imóvel rural, vínculos profissionais, protestos, pesquisa de animais rurais, dentro outras muitas funcionalidades. Análise estratégica dos dados coletados Não basta ter acesso aos dados, é importante que se saiba fazer a análise correta, por isso, uma das vantagens da Leme é permitir o cruzamento de dados por meio da plataforma. Isso traz mais agilidade na minha execução. A LEME é uma ferramenta em constante evolução pois não só permite que seus usuários façam sugestões de novas ferramentas de busca, como estão sempre de olho nas novas tecnologias do mercado. Inclusive, recentemente foi lançada a ferramenta “histórico de localização” que permite rastrear um veículo, a partir da sua placa. Essa ferramenta rastreia o veículo investigado, trazendo um relatório detalhado dos pontos que ele passou, indicando dia e horários, bem como foto do veículo no local. As fotos do veículo são de suma importância para que se tenha certeza de que estamos diante do bem investigado, e não de um clone, por exemplo. Avaliação final: ajuizar ou não ajuizar? Após feita a análise prévia do título e do devedor, você poderá concluir se o ajuizamento da ação é viável ou não, pois saberá se há uma real expectativa de recuperação dos valores, bem como definir a necessidade/possibilidade de arresto, averbação premonitória. Dados, análise e estratégia: o tripé da efetividade Mais do que investigar, você precisa saber usar estrategicamente os dados obtidos, a fim de definir a estratégia a seguir, bem como estruturar pedidos de forma robusta. Evitando o indeferimento da medida por parte do judiciário.  Para se recuperar créditos, não existe uma receita pronta. Você precisa tratar cada caso com atenção e cuidado, analisando-o de forma individual para criar um plano de ação personalizado, baseado nos dados coletados na sua investigação prévia. Personalização do plano de ação Portanto, para cada caso que você for tratar, você deve fazer a análise individual e personalizada do título e do devedor. Para montar um dossiê de recuperação de crédito, onde conterá a estratégia destacada para aquele caso, bem como eventual fragilidade identificada a partir da sua investigação prévia. Quando o ajuizamento da ação for inevitável, o

Compliance: o que esperar das novas regulamentações de dados em 2026

A expectativa é que a chegada de 2026 traga mudanças relevantes nas regulamentações de proteção de dados, ampliando a responsabilidade das empresas quanto à segurança, ética e governança da informação. Isso ocorre em paralelo à programas como o Empresa Pró-Ética, lançado recentemente pela Controladoria Geral da União (CGU) para o biênio 2025-2026. Neste artigo vamos explorar quais são as expectativas ainda para este ano e como isso impacta também o compliance em 2026. A consolidação da LGPD e o passo além: mais rigor e fiscalização Até 2026, espera-se que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) passe por atualizações, com o objetivo de alinhar o Brasil às práticas regulatórias internacionais. Uma das expectativas mais citadas por especialistas é a ampliação das competências da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que poderá ganhar mais autonomia e instrumentos para coibir infrações com maior agilidade. Além disso, setores específicos, como o de saúde, financeiro e educacional, devem ser alvo de regulamentações complementares, dadas suas particularidades no tratamento de dados sensíveis. Gestão de riscos e compliance: mitigando riscos com due diligence Empresa Pró-Ética 2025-2026: compliance com foco ESG e direitos humanos O edital do Programa Empresa Pró-Ética para 2025-2026, lançado pela Controladoria Geral da União (CGU), representa um marco importante. A nova edição do programa introduziu mudanças estruturais, e a principal delas é a ampliação do escopo de avaliação, incluindo: Comprometimento com direitos humanos e diversidade; Responsabilidade socioambiental, com comprovação por meio de certidões do IBAMA; Participação em pactos éticos nacionais, como o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial; Reintegração de empresas estatais não dependentes, principalmente dos setores de energia e financeiro. Esses ajustes refletem um movimento mais amplo de integrar o compliance às diretrizes ESG (Environmental, Social and Governance).  A expectativa é que as empresas reconhecidas pelo programa tenham prioridade em licitações e parcerias público-privadas, além de visibilidade positiva na mídia e no mercado. Inteligência artificial e automação: novos desafios para a ética no uso de dados Com o crescimento da IA e da análise preditiva, novas questões surgem sobre o uso ético dos dados. Sistemas automatizados são capazes de coletar, cruzar e interpretar grandes volumes de informações,  muitas vezes sem transparência sobre critérios, finalidades ou riscos envolvidos. A regulação da IA deverá ganhar forma até 2026, inspirando-se em marcos como a AI Act da União Europeia. O Brasil já conta com um Projeto de Lei (PL 2338/23) sobre inteligência artificial tramitando no Senado, e é provável que, até lá, tenhamos uma estrutura mais robusta de governança algorítmica, exigindo das empresas: Auditorias periódicas em sistemas de IA Mapeamento de vieses discriminatórios Consentimento claro para uso de dados em treinamentos  Compliance, nesse contexto, deixa de ser uma área reativa e passa a atuar também como fiscal interna de inovação tecnológica. Integridade e reputação: ativos inseparáveis Casos recentes envolvendo vazamentos de dados, assédio institucional e fraudes fiscais mostram como falhas de compliance impactam diretamente a imagem da organização. Em 2026, com a sofisticação das ferramentas de monitoramento e a maior atuação de órgãos como o Ministério Público, ANPD e CGU, a reputação será o ativo mais vulnerável e mais valioso. Empresas com programas de compliance robustos, bem documentados e auditáveis terão vantagem competitiva evidente, inclusive na conquista de crédito, na retenção de talentos e na atração de investidores. O papel estratégico do jurídico e da tecnologia O jurídico deixa de ser coadjuvante e passa a ocupar o centro da estratégia de compliance. Com o avanço das regulações, será indispensável que o departamento jurídico atue lado a lado com as áreas de tecnologia, segurança da informação, ESG e governança. Ela é essencial para: Elaborar políticas de privacidade estruturadas Definir limites éticos para uso de dados e IA Responder rapidamente a incidentes de segurança Preparar relatórios e evidências para órgãos reguladores A tecnologia, por sua vez, precisa deixar de ser apenas “ferramenta de controle” e se tornar aliada estratégica na prevenção e detecção de riscos. Não espere até 2026 As novas regulamentações de dados previstas para 2026, junto das mudanças no Programa Empresa Pró-Ética e nas tendências globais de governança, deixam claro: compliance não é mais um diferencial, é uma exigência básica para quem quer continuar. Alinhe sua empresa às tendências de compliance de 2026 e garanta segurança jurídica. Fale com a LEME Forense. Atuamos no rastreamento de patrimônio, localização de dados atualizados, mapeamento de vínculos e centralização de processos. Também realizamos a emissão ágil de certidões e outros documentos. Sempre com foco na análise de risco e no cumprimento da LGPD. Fale com os especialistas da LEME Forense.