Concessão de crédito segura: como a tecnologia pode apoiar sua tomada de decisão

A concessão de crédito segura deixou de ser uma simples análise de perfil financeiro. Em um mercado marcado por inadimplência crescente, aumento do volume de operações e regulações mais rigorosas, como a Resolução CMN nº 4.966/2021, é fundamental tomar decisões com base em dados consistentes e ferramentas tecnológicas avançadas. Empresas que ainda operam com métodos tradicionais estão mais expostas a riscos e prejuízos. O papel do score de crédito Neste artigo, você vai entender como a tecnologia pode transformar a forma como sua instituição avalia riscos, garantindo decisões mais rápidas, fundamentadas e alinhadas às exigências legais. Vamos mostrar como o uso de dados estruturados (patrimoniais, societários, judiciais e cadastrais) pode ampliar a visão sobre o solicitante. E, vamos apresentar a plataforma SONAR, que integra mais de 200 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e já recuperou mais de R$ 400 bilhões. Ao final, mostramos por que investir em inteligência forense é mais do que uma estratégia: é um movimento essencial para o futuro da concessão de crédito. Crescimento na concessão de crédito De acordo com a Agência Brasil, a concessão de crédito no país cresceu 11% em 2024. Um dado positivo, que demonstra reaquecimento da economia, mas que também acende um alerta: mais operações representam maior exposição a riscos. Isso exige das instituições uma abordagem mais robusta e embasada na gestão de risco e na análise preditiva. O novo contexto da concessão de crédito no Brasil Esse aumento, no entanto, vem acompanhado de novos desafios, como o endividamento crescente das famílias, inadimplência e a necessidade de conformidade com a Resolução CMN nº 4.966/2021. Essa resolução, que entrou em vigor em janeiro de 2025, após um período de três anos de adaptação, exige das instituições financeiras uma abordagem mais estruturada na gestão de riscos: Alinhamento com IFRS 9: A resolução adapta a contabilidade brasileira de instrumentos financeiros aos padrões internacionais, como a IFRS 9. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD): Novas regras para o cálculo da PCLD, com foco em perdas esperadas em vez de perdas incorridas. Perdas esperadas: Instituições financeiras devem estimar e provisionar perdas esperadas em diferentes estágios, considerando perdas esperadas em 12 meses. Classificação e mensuração: A resolução altera a forma como os instrumentos financeiros são classificados e mensurados, buscando maior transparência. Divulgação: Aprimora as informações que as instituições financeiras devem divulgar sobre seus instrumentos financeiros. Ainda há outras alterações, confira a resolução completa. Como destaca a PwC Brasil, essa normativa demanda maior rastreabilidade e fundamentação técnica para as decisões de crédito, incentivando bancos e instituições financeiras a investirem em análise de dados. Por que a tecnologia é indispensável Em um contexto regulatório mais rigoroso e com maior volume de informação disponível, confiar apenas em análises tradicionais é receita certa para riscos ocultos e prejuízos. A tecnologia surge como um pilar para mitigar incertezas e aumentar a assertividade.  Ferramentas como sistemas de análise preditiva, jurimetria, machine learning e plataformas de big data permitem que decisões de concessão de crédito sejam baseadas em evidências concretas, e não apenas em históricos superficiais ou em percepções.  A importância das bases de dados em investigações patrimoniais  O uso de dados não estruturados, como informações judiciais, relações societárias e movimentações patrimoniais, amplia significativamente a visão sobre o perfil de risco de um solicitante de crédito.  Plataforma SONAR: tecnologia a favor da decisão  Desenvolvemos a plataforma SONAR justamente para atender essas novas demandas do mercado. Com acesso a mais de 200 milhões de CPFs, mais de 40 milhões de CNPJs e um volume superior a R$ 400 bilhões em ativos, o SONAR entrega informações de alta precisão para subsidiar a tomada de decisão.  A plataforma oferece onze módulos ao todo, mas esses três módulos vão ser os principais na concessão:  Mapa de Relacionamentos: permite identificar conexões societárias, familiares e patrimoniais que não estão visíveis nas análises tradicionais. Isso é fundamental para descobrir vínculos ocultos que podem representar risco. Dossiê de Indícios: agrega dados de mais de 160 fontes públicas e privadas, incluindo processos judiciais, protestos, falências, execuções fiscais, entre outros. O objetivo é oferecer um retrato completo e atualizado do perfil de risco do solicitante. Serviços Cadastrais: integra informações cadastrais públicas e privadas em tempo real, com validação de documentos e checagem de autenticidade, o que reduz fraudes e aumenta a segurança da operação. O futura da concessão de crédito segura é agora Apesar dos benefícios evidentes, a adoção dessas tecnologias ainda encontra barreiras. Segundo artigo do ConJur, os principais desafios são a resistência cultural das instituições, a capacitação técnica das equipes e o alto custo inicial de implementação. Contudo, com o avanço das fintechs e das soluções SaaS (Software as a Service), esses entraves estão sendo superados de forma gradual. A democratização da tecnologia e a integração entre fontes de dados tornam o acesso mais viável e os resultados mais tangíveis. Tomada de decisão com base em dados Deixar de investir em tecnologias para concessão de crédito hoje é abrir mão de competitividade no futuro. Empresas que adotam soluções como a plataforma SONAR conseguem acelerar suas análises, reduzir inadimplência e manter conformidade com as normas vigentes. Mais do que uma questão operacional, a tecnologia se tornou uma estratégia de sobrevivência em um mercado cada vez mais regulado, competitivo e volátil. Concessão de crédito segura: conte com a LEME para decidir com confiança A LEME Forense está pronta para ajudar sua instituição a navegar por esse novo cenário com confiança e segurança. Conheça mais sobre o SONAR e transforme sua tomada de decisão com dados concretos e inteligência forense